Arcos, MG - Brasil

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante" (Albert Schweitzer)
"Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral". (Abraham Lincoln)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Alunos do SENAI Arcos plantam 100 mudas no ‘Dia da Árvore’

Em comemoração ao “Dia da Árvore”, na última terça-feira, 21, alunos e funcionários do Centro de Formação Profissional ‘Eliezer Vitorino Costa’ – SENAI Arcos – plantaram 100 mudas de árvores em volta das lagoas da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que fica às margens do rio Arcos. Além de reflorestar a área degradada, o plantio tem o objetivo de formar uma cortina natural para evitar que o mau cheiro das lagoas chegue aos bairros próximos da ETE.

Por volta de 13h, cerca de 90 alunos dos cursos de aprendizagem dos turnos da manhã e da tarde saíram em caminhada da sede do SENAI, localizada no bairro São Pedro, até a ETE, que fica próxima ao bairro Gameleira. Pelo caminho, os jovens recolheram o lixo que estava descartado de forma incorreta. No final da caminhada, 26 sacos de 100 litros, com materiais recolhidos pelo caminho, e quatro pneus foram levados pelo carro do departamento de Epidemiologia da Prefeitura, que precisou fazer duas viagens.

O idealizador da ação é o auxiliar de manutenção do SENAI, Robson Rone Pimentel. Ele diz que a ideia do projeto surgiu depois que a mãe dele teve dengue. “A minha mãe teve dengue, então eu pensei em fazer uma ação que pudesse alertar sobre o mal causado por essa doença. Sugeri a caminhada para combater a dengue e uma ação que pudesse resultar na melhoria do nosso ar, e recebi o apoio de todos do SENAI para realizar essa ação”, conta.

Segundo Robson Pimentel, a entidade recebeu o apoio de vários setores da cidade. “As mudas foram doadas pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas) e o local onde elas foram plantadas foi escolhido pelo setor de Meio Ambiente da Prefeitura, por ser uma área de reflorestamento e para que as árvores possam servir como uma ‘cortina’ natural para evitar que o mau cheiro espalhe pela cidade. É uma ação ambiental e social”, enfatiza.

Segundo a pedagoga do SENAI Arcos, Jordana Moreira Tibúrcio, a ação promove o envolvimento dos alunos com a causa ambiental. “A ideia é incentivar essa questão (preservação do meio ambiente) aos alunos, e que eles saibam que essa ação resultará no benefício para a região da ETE, além de promover a interação deles com o meio ambiente”, diz.

Dentre as mudas, foram plantadas Pororoca, Ipê, Oiti, Goiabeira, Quaresmeira e Açoita Cavalo, todas nativas da região. As covas onde as árvores foram plantadas foram feitas com o maquinário da Prefeitura, dias antes do plantio.

Funcionários do IEF e membros da ONG ambientalista Nordesta acompanharam a ação e orientaram os alunos sobre a forma correta de plantar as árvores.

Plantio vai recuperar área degradada

Segundo a engenheira florestal do IEF Gláucia Uesugi, o local onde o plantio foi feito está degradado. “O local foi escolhido para tentar recuperá-lo da degradação e por ser área de preservação permanente”, explica.

O gerente da unidade local do SENAI, Anderson Paschoal, também diz que a ação tem o objetivo de promover a educação ambiental entre os alunos da instituição. “A caminhada e o plantio das mudas promovem a educação e a conscientização ambiental dos cidadãos que esses alunos estão se formando”, diz o gerente, acrescentando que o Senai mantém projetos efetivos de educação ambiental.

Alunos comentam sobre a ação

A aluna do curso de aprendizagem em elétrica industrial, Débora Damasceno, de 16 anos, diz que outras escolas deveriam realizar ações semelhantes. “Achei muito interessante e acredito que todas as escolas deveriam fazer o mesmo, porque incentiva o aluno a ver que o meio ambiente é importante e que a gente faz parte dele. Ações como essa nos leva a refletir e aprender que é melhor preservar do que poluir”, diz a jovem que participou do plantio.

O aluno de aprendizagem de mecânico ajustador, Cristian Hisao Okabe, de 18 anos, participou do plantio pensando nos benefícios que as árvores trarão. “Foi muito interessante a experiência, porque essa ação é boa para o futuro. Se todos fizessem o mesmo, haveria mais árvores e menos desmatamento. Com a ação, aprendi que é importante não descartar o lixo em local impróprio e que todos somos responsáveis por cuidar do nosso futuro”, diz o aluno consciente.

Mudas vão precisar de cuidados

A bióloga Gláucia Uesugi diz que as árvores vão precisar de cuidados para que possam se desenvolver e crescer. “A primeira coisa a se fazer é impedir a presença de gado no local, porque eles podem comer o broto das árvores, por isso é importante isolar a área. As mudas precisam ser irrigadas e é necessário combater as formigas para que elas não matem as plantas”, orienta a bióloga, acrescentando que esses cuidados devem ser tomados por, no mínimo, dois anos.

Segundo Robson Pimentel, as mudas serão irrigadas pelos próximos dois meses, até que se inicie o período das chuvas.

Por: Portal CCO

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Urubus usados na Bienal: Tripoli questiona Ibama e Prefeitura; e aciona Delegacia do Meio Ambiente

Sensibilizado com a situação de três urubus usados pelo artista plástico Nuno Ramos, em uma instalação de arte da Bienal de São Paulo, o vereador Roberto Tripoli (Partido Verde) apelou, oficialmente, para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, para o Ibama e para a Delegacia do Meio Ambiente, evidenciando que os animais podem estar sofrendo abusos e maus-tratos.

Tripoli lembra a legislação ambiental, inclusive a Lei de Crimes Ambientais, que em seu Art. 32 criminaliza quem pratica abusos, maus-tratos, fere ou mutila animais. O vereador solicitou, em ofício dirigido ao Secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, neste 22 de setembro, que acione o Decont (Departamento de Controle Ambiental) e a Divisão de Fauna do Município. Esses órgãos possuem técnicos aptos a fornecerem laudos sobre a situação dos animais e aplicarem a legislação.

A instalação tem o nome de Bandeira Branca e fica no vão central do prédio da Bienal. A maior parte, inclusive telas, são feitas com material escuro, e os animais convivem permanentemente com o som de músicas como Carcará, Bandeira Branca e Acalanto, com muitos alto-falantes instalados em caixas de vidro. O autor, Nuno Ramos, já foi protagonista de outro episódio de abuso envolvendo animais: uma instalação com burros e um deles portando grandes caixas acústicas amarradas no lombo, no Instituto Tomie Ohtake, em 2006.

AUTORIZAÇÃO DO IBAMA

Informações da direção da Bienal dão conta que existe autorização do Ibama para o uso dos animais e que eles teriam um veterinário responsável. Por isso, Tripoli também oficiou à superintendência do Ibama no Estado de São Paulo, pedindo uma explicação para tal autorização. Por último, o parlamentar acionou o Delegado da Primeira Delegacia do Meio Ambiente, Dr. Roberto Naves, pedindo a interferência dessa autoridade.

O vereador Tripoli considera absurdo expor os urubus ao som de aparelhos ligados permanentemente, barulho que soma-se ao dos visitantes, além de toda a movimentação, luzes, diariamente até tarde da noite. “Os animais evidentemente não estão em situação de bem-estar, não tem liberdade nem para se esconder e se alimentar. Essas aves, na natureza, recolhem-se ao final da tarde. A arte, a meu ver, não pode ser cega para o sofrimento e os incômodos causados a qualquer forma de vida”, afirma o parlamentar.

O vereador lembra ainda que “manifestações artísticas podem ser um instrumento fundamental de sensibilização da população, sobretudo dos jovens, para novas formas de convivência ética com a biodiversidade e com o Planeta. Mas, como pretender tal efeito numa instalação onde animais são abusados? Aliás, em meus ofícios eu cito uma colocação fundamental dos eminentes juristas, os irmãos Vladimir e Gilberto Passos de Freitas: “a cultura não pode ser exercida com o sofrimento dos animais”, diz Tripoli.

(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bezerra de duas cabeças preocupa fazendeiro em Caparaó

Na última sexta-feira, dia 17 de setembro, o fazendeiro José Maria Xavier Miranda, que dedica sua vida à criação de gados em Caparaó, na Zona da Mata mineira, foi surpreendido após o nascimento de um de seus animais - a bezerra parida em sua fazenda tinha duas cabeças e quatro olhos.

Como mostra a foto, as duas cabeças se juntam na altura dos olhos, ou seja, os dois olhos dianteiros são colados e os outros dois ficam lateralmente posicionados em cada uma das cabeças, o que causa diversos problemas à bezerra. "Quando vi o animal assim, meu coração partiu na hora", desabafa José Maria.

De acordo com o fazendeiro, o animal não consegue enxergar através dos olhos grudados, portanto apenas os olhos laterais funcionam, oferecendo uma visão completamente difusa e complicada. José Maria conta, ainda, que o bicho não consegue ficar de pé, pois suas cabeças pesam muito.

Dentre as complicações enfrentadas pelo animal, a que mais preocupa é a dificuldade de alimentação. A bezerra não consegue amamentar, pois tem duas bocas. "Para alimentá-la, tenho que encher um frasco descartável com um bico especial para bezerros e dar para ela", conta o fazendeiro. "Somente por causa desse meu esforço que ela tem sobrevivido".

Aberração genetica

De acordo com a professora do curso de Veterinária da PUC-Betim, Maria Poeli Gomes Lage, o animal nasceu com uma má formação genética, também chamada de aberração genética, que pode afetar qualquer parte do organismo. "A má formação genética pode ser decorrente tanto da mutação de um único gene, como de um cromossomo inteiro", explica.

Segundo Lage, fenômenos como estes são aleatórios, mas podem acontecer devido a fatores predisponentes. "O acasalamento de consanguíneos é um dos principais fatores que podem predispor uma mutação de caráter genético".

As limitações do animal também podem ter outras causas, além das observadas pelo fazendeiro. "Dependendo do caso, a má formação pode atingir os órgãos internos e acometer o sistema imunológico, gerando uma série de deficiências", afirma Lage. Nestas condições, a professora Maria Poeli Gomes Lages acredita que as chances de sobrevivência do animal são mínimas.

Apesar da gravidade da anomalia, o fazendeiro José Maria procurou o auxílio de especialistas para ajudar o animal. "Não tenho condições de criá-la assim e tenho muita dó e muito medo de que ela fique sofrendo", afirma. "Entrei em contato com a Universidade Federal do Espírito Santo para ver se os professores se interessavam e um deles se interessou, então pretendo doar a bezerra para que sejam feitos estudos. Espero que ela fique bem", conta o fazendeiro.
 
Por: Uai Noticias

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Negligenciar o meio ambiente é abrir mão da própria saúde

Noites mal dormidas, problemas respiratórios, dor de cabeça, ardência e ressecamento dos olhos, arritmia cardíaca. Esses são alguns dos sintomas que muita gente sentiu em agosto devido à baixa umidade do ar em certas regiões do país.

Para especialistas em ecologia médica, ciência que observa todos os fatores ambientais e suas relações com a saúde, esse fenômeno não pode ser analisado de forma isolada, pois o que se vê é a pendência de uma crise mundial que clama por solução.

Na opinião do médico Alex Botsaris, especialista em doenças infecciosas e parasitárias e autor do livro "Medicina ecológica – descubra como cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta" (Ed. Nova Era), doenças como o câncer, depressão, ansiedade, infertilidade, dores na coluna e problemas neurovegetativos e no fígado são exemplos de patologias que podem ter o ambiente como fator desencadeante.

“Não dá para ter saúde num planeta doente”, afirma a bióloga Waverli Maia Matarazzo Neuberger , coordenadora do Núcleo Ambiental e do Curso de Gestão Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo.

A especialista diz que, para entender esse fenômeno, primeiro é preciso lembrar que o homem não é um ser isolado, mas integrante do ecossistema. “A natureza reflete o que o homem é. Basta pensar nos rios, exatamente como o sistema circulatório do corpo humano. Para a terra, eles são as veias que permitem o fluxo da natureza. E o que temos feito com eles? É só olhar nas margens de qualquer rio para saber”, descreve. “Com o nosso corpo não agimos diferente: comemos mal, temos um estilo de vida sedentário, e o resultado são as doenças cardiovasculares”, completa.

No limite

Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas de SP, pondera que a ecologia médica não deve ser vista como um novo modelo que prega apenas atitudes politicamente corretas. Para o toxicologista, o respeito entre o homem e seu ambiente é um valor que faz parte de todas as culturas desde muito tempo. “O problema é que ele foi esquecido”, diz. “O princípio que rege esse valor se resume em não fazer para os outros o que você não deseja para si”.

Wong comenta que estamos vivendo uma situação limite, mas a maioria das pessoas está alienada ou já se esqueceu dos danos ambientais e suas consequências. Cita como exemplo Cubatão, o bairro de Ermelino Matarazzo e algumas regiões do ABC paulista, locais onde há espaços considerados desérticos em razão da desativação de lixões ou indústrias petroquímicas e automotivas. “Apesar disso, nada mudou”.

“No início da década de 2000, um condomínio popular construído em Mauá, sobre um terreno antes ocupado por um depósito de lixo a céu aberto, trouxe muitos prejuízos à saúde de seus moradores. O problema foi tão grave que a área teve que ser desocupada, sem falar da morte de uma pessoa após uma explosão causada pelo vazamento de gás metano", lembra Wong.

De acordo com os especialistas, todos os dias as pessoas estão expostas a agentes tóxicos, seja em ambientes fechados, seja nas ruas. A lista dessas substâncias é tão extensa, que nenhum deles arrisca especificá-las. Wong afirma que compostos como esses nos cercam por todos os lados; estão presentes na terra, na água e no ar.

Poluição

O médico Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), fornece alguns dados que esclarecem a situação atual. “A cidade está doente, e o danos maiores vão para as camadas sociais mais baixas. Quando há uma enchente, para elas aumenta o risco de contrair doenças como a leptospirose e a hepatite B”.

Saldiva cita outro exemplo de desigualdade: todos convivem com a poluição. Mas quem anda pelos corredores e principais avenidas, à espera de ônibus, está mais exposto às altas doses de gases emitidos pelos ônibus, capazes de poluir nove vezes mais do que os veículos europeus.

O médico conta que esse tipo de poluição é a causa de 1 em cada 10 infartos, e 8 em cada 100 cânceres do pulmão em não fumantes.

Ele também informa que, a cada ano, 4.000 paulistanos morrem por problemas decorrentes da poluição; no mesmo período há 100 óbitos por Aids e 500 por tuberculose. “Enquanto isso, a quantidade de carros continua aumentando, ainda que nos horários de pico a velocidade máxima seja de 8 km por hora”, critica.

A engenheira química Simone El Khouri Miraglia, professora do curso de engenharia química da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coautora de um estudo publicado recentemente na revista "Fertility and Sterility", mostra como a poluição tem efeitos que muita gente jamais associaria ao meio ambiente: “Concluímos que a exposição a altos níveis de poluentes atmosféricos pode influenciar até no sexo dos bebês, fazendo prevalecer o nascimento de meninas”.

A alta concentração de poluentes aumenta também a frequência nos pronto-socorros. As pessoas são medicadas e voltam para suas casas. Segundo Neuberger, “Esses pacientes são verdadeiros sentinelas que anunciam a necessidade de uma mudança”.

Agentes de maior risco

Para o infectologista Botsaris, embora seja difícil enumerar tantos agentes tóxicos, existem grupos que ele considera mais agressivos para a saúde: os defensivos agrícolas, metais pesados (chumbo, cobre etc), policlorados (substâncias usadas pela indústria de eletroeletrônicos), bem como polímeros antichamas, capazes de penetrar no corpo humano por meio da pele. “Existem ainda as dioxinas, formadas a partir de plásticos e outras químicas. Quando há combustão desses produtos, eles são altamente tóxicos, mesmo em pequenas quantidades”, diz.

As pessoas mais suscetíveis ao impacto desses poluentes são as crianças, os idosos e os portadores de doenças crônicas. Mas na opinião de Fernando Bignardi, coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento da Unifesp e diretor do Centro de Ecologia Médica Florescer da Mata, os mais sensíveis são os que fazem as coisas de forma automática, sem tomar contato com a própria intuição. Esse seria o perfil dos que têm um estilo de vida estressado, dão pouca atenção ao sono e à alimentação. “Agir assim, leva naturalmente a alterações nas defesas naturais do organismo. Aí a doença se manifesta para lembrar a importância de buscar o equilíbrio. A pessoa pode ser fiel a isso, mudar a vida e se recuperar. Ou não!”.

Luz no fim do túnel?

Os especialistas são unânimes quanto ao fato de que estamos longe de políticas sanitárias e ambientais sérias, capazes de garantir sustentabilidade e evitar custos na saúde. “Os custos não são só de natureza econômica. Há ainda um preço a ser pago pela perda de bem-estar, longevidade, faltas no trabalho, sem falar do sofrimento causado por todas essas circunstâncias”, diz Miraglia.

Saldiva pondera que as pessoas têm falado muito e feito pouco. Na sua opinião, “educação, exemplo, noção de limites e de aspectos éticos, bem como eventual litigância, podem ser a solução do problema”.

Wong diz que o ideal seria a conscientização em massa de que as ações atuais afetam a sociedade e o ambiente como um todo e interagem entre si. Embora se saiba que nem todos ainda foram afetados diretamente pelas consequências da degradação ambiental, “é preciso ter em mente que o conjunto desses fatores contribui para a diminuição da qualidade de vida, tornam as pessoas mais suscetíveis fisicamente, o que resulta no aumento do risco de doenças”.

“Parece utópico dizer que cada um precisa fazer sua parte. Mas continuar nesse ritmo e condições levará à inviabilidade da vida para as próximas gerações. Não temos muita saída: ou consertamos isso, ou não teremos mais onde ficar”, conclui o toxicologista.

Por: Uol Ciência e Saúde

Incêncio na capital do país

O incêndio no Parque Nacional de Brasília foi controlado às 3h da madrugada de hoje (21), após destruir uma área calculada em 12 mil hectares, o equivalente a pouco mais de um quarto dos mais de 42 mil hectares do parque. A equipe formada por 300 bombeiros e 50 brigadistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) continuam no local.

Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Paulo Roberto, o trabalho agora é tão importante quanto a contenção das chamas. “A situação está controlada. Estamos fazendo o trabalho de rescaldo, prevenção e observação para evitar que as chamas retornem. A seca continua e é preciso ter muito cuidado”, explica.

O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, decretou ontem (20) situação de emergência ambiental em função do incêndio e da baixa umidade relativa do ar. A determinação deve ficar em vigor por 60 dias, contados a partir de hoje.

O incêndio teve início na manhã de domingo (19). O forte vento e a seca contribuíram para que o fogo se alastrasse de forma rápida. Em apenas um dia, o tamanho da área destruída foi aproximadamente o mesmo registrado no último grande incêndio ocorrido no parque em 2007 e que durou uma semana.

Os três helicópteros que atuam na operação fazem sobrevoos para avaliar a extensão da área comprometida com as queimadas e observar qualquer novo foco de incêndio.

O Parque Nacional de Brasília é uma das áreas mais importantes para a preservação da fauna e da flora do Cerrado. No local existem diversas espécies de animais em extinção como o lobo-guará, o tatu campestre e o o tamanduá-bandeira.

Agência Brasil
Por: Uol

Louva-a-deus

O fotógrafo Jimmy Hoffman, especializado em retratar a vida selvagem, fez uma série de imagens de louva-a-deus, perto de sua casa em Costa Brava, na Espanha.

Depois de encontrar o inseto a ser fotografado, Hoffman pode passar até duas horas esperando pelo momento ideal.

O fotógrafo diz que os louva-a-deus são seus insetos favoritos por causa de seu comportamento predatório, suas formas e cores.

"Eu também gosto do fato de que eles conseguem rodar a cabeça em todas as direções e olham para você de uma maneira quase inteligente", diz Hoffman.

 
FLAGRANTE

A foto favorita de Jimmy Hoffman é a que mostra um louva-a-deus prestes a atacar uma borboleta.

"Infelizmente para o louva-a-deus, a borboleta foi rápida demais e conseguiu voar antes de ser pega", diz o fotógrafo.

"Eu tirei a foto no momento certo e foi muito especial para mim, porque eu havia esperado por duas horas para que algo interessante acontecesse."

Depois disso, Hoffman batizou a foto de "paciência".

Por: Folha.com

Exposições de cães buscam a perfeição das raças

Se os apaixonados por cães quiserem se dedicar também às exposições, opções não faltam. Há ao menos uma por final de semana em cidades paulistas, sem contar as de outros Estados.

O último evento em Ribeirão Preto, a Exposição Geral de Cães de Raça com Pedigree, ocorreu nos dias 24 e 25 de julho, no campus do Centro Universitário Moura Lacerda. Em geral, os concursos avaliam a beleza do animal e se o formato do cão e a personalidade seguem à risca o que se espera da raça.

Os concursos se dividem em categorias, por sexo e raça. Um animal ganha o título de campeão ao acumular certificados em concursos ligados à CBKC, confederação que reúne os Kennel Club.

Isso quer dizer que pode haver diversos campeões da mesma raça pelo país. Para um macho ser campeão, ele tem de acumular cinco certificados - a fêmea, quatro.

Além dos árbitros, a exposição conta com outra figura, a do handler. É quem apresenta o cachorro na pista.

Alexandre Lúcio do Nascimento, 38, de Ribeirão, é handler há dez anos. Ele ainda é adestrador e cria a raça pastor belga de Malinois.

"O papel do handler é tentar minimizar os defeitos do cachorro e expor as qualidades", disse. O esforço é silencioso. Com o cão preso à coleira, o handler o faz ficar parado, andar em linha reta e depois trotar pela pista.

Alexandre cobra R$ 80 para entrar na pista com um cão. Os custos podem chegar a R$ 400 se incluir viagem e hospedagem.

Por: Folha.com

Acupuntura pode ajudar na reabilitação de animais

Vitória, cadela da raça dachshund, não corria nem brincava por causa de um problema na coluna.


O estudante de direito Renato Novelli Campos, 22, com sua cachorra Vitoria, durante sessao de acupuntura em SP.

"Hoje, não pode ouvir o barulho da campainha que sai correndo", diz a dona de casa Marli Novelli, 55, que credita à acupuntura a nova fase "arteira" da cachorra.

Segundo o veterinário especialista em acupuntura Ricardo Silva, da clínica Zen Pet, no Campo Belo (zona sul), a técnica não trata somente problemas neurológicos e articulares --mas também outras doenças, como renais e até de pele.

Ele afirma que os pets costumam aceitar bem as "agulhinhas". "Na maioria das vezes, basta um pouco de jeito. Uns até dormem na sessão."
 
Por: Folha.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Adoção Pincher

Noite de domingo, 19 de Setembro, me deparo com uma cachorrinha, fêmea, procurando por alimento em resíduos de uma lixeira. Tentei me aproximar, mas com medo e arisca, ela correu. Nas residências proximas ao local um morador disse que já havia tentado pegá-la para adotá-la, mas não conseguiu, ela fugia sempre.

Ela se protegia perto da lixeira quando pedi ao morador que me arrumasse um pedaço de pano para mobilizá-la caso ela fosse agressiva. Conseguimos pegá-la no colo, ela era dócil.
Levei-a para dentro da casa de Gustavo e D. Líria que a acolheu com muito carinho.

D. Liria, Gustavo e sua namorada Thalita

Agora ela tem um lar. Façam o mesmo quando depararem com uma cena desta, mobilizem os moradores e tentem doá-los para tirá-los do abandono.

Da energia se fez a vida

A nossa história começa numa floresta em Rondônia. Depois vai para a capital. Dizem que o pai da nossa personagem já vivia há mais de uma centena de anos e era respeitado na floresta quando ela nasceu. Provavelmente, com a ajuda de um pássaro, ela foi semeada num local próximo ao que seus descendentes viviam. Trazia na sua história a vontade de viver. Mas sobreviver não bastava: aquela sementinha já sabia que teria também que dar vida, dar abrigo, dar frutos. A história de sua espécie previa ainda que teria um talento especial para a arte: suas flores dariam um belo espetáculo amarelo... Sua arte encantaria o homem a tal ponto que quem parasse e o enxergasse, se iluminaria com o seu significado.

Em 30 dias a semente germinou. Em 9 meses, chegou a 30 cm. E levou algumas décadas para chegar à altura de um poste. Mas ela nunca quis ser poste. Sua vocação sempre foi ser Ipê amarelo. Queria escrever uma bela história de vida. No entanto, os olhos famigerados do homem não viram nada sagrado, nenhuma história, nem arte nenhuma. Só viram que aquela vida daria coisas lucrativas. Depois de ser cortada, arrancada e esquartejada, seus galhos menores e flores iriam direto pro lixo, seus galhos médios viajariam milhares de quilômetros até alimentar os fornos de pizzas paulistanas e por fim, seu corpo inerte seria enterrado na capital de Rondônia, o seu tronco morto seria reerguido e, morto em pé, viraria poste, na Cohab Floresta, Porto Velho.

A arte florescente daquele Ipê Amarelo foi apagada. Como poste, por muitos anos, não trouxe mais luz nenhuma, só transportava a luz, fria. Era como um morto-vivo que só carregava a energia (dos outros) de um lado para o outro.

Mas aquele ipê não esqueceu suas raízes. Teimou em continuar vivendo. Mesmo sob alta tensão, insistiu em dar seus últimos suspiros amarelos. Se fez florescer.

Porto Velho, Rondônia. FOTO: Leandro Barcellos

E os homens de Porto Velho ficaram tão emocionados quando viram o que fizeram com o Ipê Amarelo que decidiram cuidar dele e levantaram, ao seu lado, outro poste (agora de concreto) para transportar a energia do homem contemporâneo.

Essa história me faz pensar que histórias temos escrito e quais estamos escolhendo escrever em cada linha de energia de nossa vida... Que histórias a natureza nos tem contado e que iremos ouvir ou ignorar?

Qual é a nossa vocação? Estamos onde gostaríamos de estar ou (sem saber explicar) somos arrancados pouco a pouco de nossas raízes ancestrais, culturais, naturais, emocionais e espirituais?

Um ano que nasce ou um dia que passa nos dão a chance de renascer. A natureza, o sagrado e a arte nos ensinam que é possível ressuscitar. Mas é preciso, para isso, darmos uma chance a elas. É preciso reacender o nosso talento humano de não ver apenas coisas, mas de dar significado a estas “coisas”. É hora de dar sentido à nossa narrativa pessoal, diária e planetária.

É tempo de reacender a nossa vocação humana, reinterpretar mistérios sobre-humanos e reescrever a nossa história.

Por: Fabio Lisboa.

Adoção de casal de filhotes

Recebemos a ligação de uma senhora no último sábado. Ela nos perguntou se ainda estavamos doando um casal de filhotes (divulgados no dia 16 de setembro neste blog). Eufórica com a resposta positiva, a senhora, mesmo sem tê-los visto, perguntou se doariamos o casal a ela. Respondemos que ela poderia conhecê-los. Ela disse que viria buscá-los imediatamente.

Para nossa surpresa, o carro trazia toda a familia de Júlia para buscar os filhotes. Toda familia demonstrava extremo carinho aos animais. Ficamos muito felizes com a recepção de todos no momento da entrega à adoção. Abraçaram os bichinhos com amor e os pegaram no colo.


Júlia, a nova proprietária do casal, deixou telefone e endereço para podermos visitá-los.

Foi um ato de AMOR à vida, e agora eles têm um lar, uma verdadeira familia.

Façam como nós, DOEM, não abandonem. Eles merecem um LAR. Eles merecem RESPEITO.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

À espera de um novo lar

Esta mamãe foi abandonada com seus filhotes recém nascidos em uma avenida da cidade de Arcos. A noite estava fria, a tiramos de lá e a levamos para um abrigo provisório. No dia seguinte, seguimos em busca do seu dono. Ao encontrá-lo, sem explicações para tal ato de crueldade, disse-nos para ficar com os cães, ele simplesmente não os queria mais. Hoje procuramos um lar, alguém que possa adotá-los.

Se tem interesse entre em contato conosco o mais breve possível.


O animal não abandona o dono, mas o dono abandona seu melhor amigo.

CSN busca área para usina de aço longo

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estaria fazendo sondagens em municípios do Alto Paraopeba para a implantação de uma usina de aços longos. Além disso, a empresa teria revisto o seu plano de aportes, que deverá alcançar R$ 15 bilhões. As informações são do prefeito de Congonhas (Campos das Vertentes),
Anderson Cabido. O projeto do grupo siderúrgico compreende a implantação de três usinas de aços longos, com capacidade instalada de 500 mil toneladas/ano cada. Uma das plantas está em fase de instalação em Volta Redonda (RJ). Os investimentos no segmento deverão totalizar R$ 3,3 bilhões. 

Os outros dois empreendimentos estariam ainda em fase de estudo e o local de instalação não está definido. A CSN foi procurada pela reportagem. A assessoria de imprensa da companhia informou que a empresa não comentaria o assunto.

De acordo com o prefeito, uma das plantas de aços longos estava prevista para ser instalada em Congonhas. "Mas apoiamos a busca de municípios vizinhos, pois desta forma haverá uma melhor divisão no crescimento da região", disse.

Os possíveis municípios que serão escolhidos estão às margens da MRS Logística S/A, concessionária que a CSN possui participação. As cidades são Entre Rios de Minas, Conselheiro Lafaiete e Jeceaba.

As três usinas, com capacidade nominal de 1,5 milhão de toneladas anuais, deverão iniciar operação entre 2012 e 2013. A companhia já havia fechado contrato com uma empresa chinesa para a construção de duas miniusinas de aços longos.

A estratégia da CSN é ampliar a sua atuação no mercado interno em setores como construção civil e indústria automotiva. Além dos aportes na ampliação do mix de produtos, conforme Penido, o grupo também deverá focar na oferta de soluções para os clientes finais.

O principal aporte da companhia no Estado é a usina siderúrgica em Congonhas, que terá capacidade instalada de 4,5 milhões de toneladas/ano. Os investimentos estimados no empreendimento são de R$ 6,5 bilhões. Ainda não foi definido o início da implantação da usina. O projeto ainda depende do licenciamento ambiental do Distrito Industrial (DI) de Congonhas por parte do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
O DI de Congonhas será implantado em um terreno de 31 quilômetros quadrados. A área compreende cerca de 10% do tamanho total do município. O grupo também está investindo na ampliação da extração de minério de ferro na mina Casa de Pedra e na Nacional Minérios S/A (Namisa), também no Campos das Vertentes.

A extração das jazidas da companhia deverá alcançar 110 milhões de toneladas/ano em virtude dos investimentos em ampliação. Entre os aportes está a implantação de duas pelotizadoras em Congonhas.

Cimento - A companhia também irá produzir cimento em Arcos, no Centro-Oeste do Estado. A planta terá capacidade instalada de 600 mil toneladas anuais e deverá iniciar as operações em três anos, conforme já havia informado o diretor-presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, durante encontro com empresários mineiros em maio deste ano, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Com a perspectiva de aumentar a produção de cimento, a companhia dobrará a capacidade instalada da planta de clínquer, em construção no município de Arcos. A informação já confirmada pelo diretor-executivo da companhia, Paulo Penido. O projeto inicial previa produção de cerca de 830 mil toneladas/ano do insumo e aportes da ordem de R$ 180 milhões.

O empreendimento deverá entrar em operação em outubro e atenderá, inicialmente, à produção de cimento da fábrica do grupo localizada em Volta Redonda (RJ). Os aportes na primeira fase irão gerar 250 postos de trabalho diretos no município mineiro. Além da unidade de clínquer, a CSN investirá cerca R$ 25 milhões em uma planta para a produção de cal. A capacidade instalada do empreendimento será de 120 mil toneladas anuais.

Fonte: Diário do Comércio
Seção: Siderurgia
Publicação: 13/09/2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Em apenas um dia, mais de 100 baleias são vistas no Sul do país

Mais de 100 baleias francas, entre adultos e filhotes, foram vistas durante um sobrevoo realizado pelo Projeto Baleia Franca (PBF), nesta quarta-feira (15), no litoral sul do país, em praias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Do total, 38 baleias, segundo o PBF, estavam concentradas em uma única praia de Laguna (SC), o que surpreendeu os pesquisadores.

De acordo com a assessoria do projeto, durante suas viagens, as baleias costumam ficar espalhadas pelo litoral. Pesquisadores afirmam que uma concentração tão grande de baleias em uma só praia não havia sido registrada.

No sobrevoo também foram registradas baleias semialbinas e com manchas brancas e cinzas no dorso. De acordo com a assessoria do projeto, foram vistas duas baleias semialbinas adultas e seis com manchas brancas e cinzas no dorso. A média de aparecimento, por ano, é de apenas uma baleia albina no litoral.


Monitoramento aéreo

A atividade de monitoramento aéreo foi acompanhada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De acordo com o Projeto Baleia Franca, setembro é o mês de pico de registros de baleias francas na região, já que o litoral sul do país é considerado um berçário da espécie.

A região possui enseadas que servem como zonas de reprodução das baleias. A área é protegida por encostas, o que proporciona segurança para atividades de acasalamento, procriação, amamentação e preparo dos filhotes.

Segundo o PBF, as baleias começaram a chegar ao litoral sul em julho, para procriação, e em outubro começam a viagem de volta para as áreas de alimentação nas águas geladas do Pólo Sul.

Por: G1

Um caso de amor entre uma defensora e uma cadelinha


Uma poodle de cor preta circulava pelas ruas, entrando e saindo de um comercio a outro sem parar, pela sua inquietude ela estava perdida. Uma defensora, Graça, a acolheu a pedido da ONG na tentativa de encontrar seu dono. Por alguns dias a cadelinha permaneceu na casa de Graça. Algumas semanas depois havia pessoas interessadas em adotá-la. Mas segundo Graça foi tempo suficiente para tomar amor pelo animal, e que não a entregaria para adoção. "Ela já está dormindo com meus outros cães", disse. "Agora ela é minha xodó", completou feliz.

Agradecemos a Graça pelo apoio de sempre.

ADOÇÕES

 
O filhote abaixo foi abandonado com sarna, o corpo todo vermelho, sentindo fome e bastante fragilizado. Ele foi encaminhado à clinica veterinária. A Dra. Luciana percebeu ao examina-lo que estava febril. Ele foi medicado e depois de 4 (quatro) dias de tratamento foi adotado, seu novo nome é Tobby.


Abaixo uma nova moradora da cidade de Arcos, Rosana Pissurno, adotou uma filhotinha para seu novo lar.


Que as atitudes destas pessoas sirvam de exemplo a todos nós.

Se você tem interesse em adotar um animal, adote o casal de irmãozinhos abaixo, entre em contato conosco.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Camelo é resgatado nos EUA após ficar preso em buraco

Um camelo chamado "Moses" precisou ser resgatado na terça-feira (14) em Oregon City, no estado do Oregon (EUA), depois que ficou preso em um buraco de cerca de dois metros. Os bombeiros levaram várias horas para retirar o animal do local, pois tiveram que cavar ao lado do buraco. Apesar do susto, o camelo foi salvo sem ferimentos.

Por: G1

Maior e menor cães do mundo se encontram em Nova York

O maior e menor cães do mundo se encontraram nesta quarta-feira em Nova York (EUA). "Giant George" mede 1,04 metro de altura, 2,20 metros de comprimento (do nariz até a ponta do rabo) e pesa 111 quilos, enquanto o chihuahua "Boo Boo" tem 10 centímetros de altura, 16,5 centímetros de comprimento e pesa 680 gramas.



Por: G1

Com a destruição de seu habitat natural, o Cerrado, araras migram para o ambiente urbano

Em razão das queimadas nas regiões próximas ao Mato Grosso do Sul, as araras canindés que habitavam o Cerrado estão migrando para as cidades. Exemplos disso são Andradina e Castilho, a cerca de 650 km de São Paulo, onde estas aves são comumente observadas no ambiente urbano. Tanto que ninhos podem ser vistos em palmeiras reais de Andradina.


Segundo Moisés Eustáquio, morador da cidade, é possível contemplar estas aves diariamente percorrendo palmeiras, coqueiros e outras árvores frutíferas em busca de alimentos. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Andradina, as araras já até se acostumaram com os humanos.

O chefe da Polícia Ambiental da região, sargento Gula, informou que nos 17 municípios pelo qual o batalhão é responsável nunca houve registro de aves que tivesse sido morta ou ferida.

Por: Terra

Indonésios abandonam filhotes ao evacuar área de vulcão

Filhotes de cachorros foram abandonados e agora perambulam pelos arredores do vulcão Sinabung, na ilha de Sumatra. Os animais ficaram para trás quando mais de 20 mil pessoas deixaram a montanha, no fim de agosto.

Os vilarejos foram esvaziados rapidamente, ficando para trás apenas autoridades da agência de meteorologia e da polícia. Imagens de TV da Reuters mostraram recentemente enormes nuvens negras se elevando para o céu em meio à vegetação e às casas de agricultores.

No início de setembro, o vulcão, que permaneceu inativo nos últimos 400 anos, registrou a mais violenta das três erupções recentes, lançando ao ar uma coluna de cinzas a mais de 3 mil m. A erupção foi sentida em um raio de até 8 Km.

Especialistas foram surpreendidos pela erupção do monte Sinabung, já que a última explosão tinha acontecido em 1600. Com o Sinabung, a Indonésia tem agora 69 vulcões em atividade.

Por: Terra

Brasil tem recorde de baleias jubartes encalhadas em 2010

A onda de encalhes de baleias no litoral brasileiro motiva uma investigação dos órgãos que se dedicam a acompanhar as espécies na costa. Institutos como o Baleia Jubarte, na Bahia, e a Área de Proteção Ambiental (Apa) da Baleia Franca, em Santa Catarina, investigam as possíveis causas. Desde o início do ano, foram ao menos 50 casos envolvendo apenas a espécie Jubarte. O recorde anterior foi registrado em 2007, com 41 encalhes.

O coordenador de pesquisa do Baleia Jubarte, Milton Marcondes, afirma que o aumento na população dos animais pode ser uma explicação para a onda de encalhes. Estima-se que a população atual de Jubartes no litoral seja de 9.300 e que o crescimento anual gire em torno de 7% (o APA estima o crescimento anual de baleias Franca em 8% a 10%).

Filhotes são a maioria entre os encalhes

A densidade dos mamíferos os torna mais propensos a morrer de causas naturais, choque contra embarcações ou ainda feridos por redes de pesca. Outra hipótese é que haja um grande número de jovens perdidos das mães na costa - filhotes são mais suscetíveis a erros como entrar na arrebentação e não conseguir sair. De acordo com um estudo do instituto feito a partir de 2002, o percentual de filhotes entre o total de animais encalhados fica em torno de 60%.

Outra hipótese em estudo é que o principal alimento da baleia, o Krill (uma espécie de camarão minúsculo) é bastante sujeito a mudanças climáticas e pode ter ficado mais raro nos últimos anos. Finalmente, pode ainda haver um crescimento nas doenças e até o surgimento de um vírus ou bactéria novos que estejam vitimando os animais. "Quando conseguimos terminar de investigar uma ocorrência surge outra. Precisei contratar um veterinário temporário para ajudar", disse Marcondes.

Marcondes diz que uma onda semelhante de encalhes foi observada na Austrália, em 2009, e uma das intenções do instituto é determinar se existe ligação entre o fenômeno australiano e o brasileiro. O trabalho de análise do corpo das baleias inclui a coleta de material para a medição da camada de gordura. A partir disso, é possível determinar se o animal estava desnutrido ou teria outro problema de saúde.

A análise clínica inclui ainda a coleta de amostras dos tecidos, sangue, ossos e fezes, que são levados para laboratório. Caso as condições do local sejam adequadas, em praia mais isolada e livre de curiosos, pode ser realizada inclusive uma necropsia completa do animal, com análise profundada dos órgãos internos. "É como montar um quebra-cabeças, com a diferença de que não temos a imagem da capa para nos orientar e não sabemos ao certo que imagem sairá após a montagem", compara.

Morte natural

A titular do APA, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, lembra ainda que existe a possibilidade de que os animais, mesmo os que tenham sido encontrados ainda vivos, tenham chegado ao litoral justamente para morrer. "O animal pode mesmo ter sentido que o momento do fim estava chegando e chegou à costa para se recolher, como tantos outros bichos. Precisamos lidar com a morte como uma coisa natural e não extraordinária", diz.

A avaliação é feita com base nos últimos dois casos de encalhe de baleias vivas no litoral do Sul do País. No caso de Capão Novo, houve uma comoção de pessoas sensibilizadas com a situação da baleia encalhada. No entanto, não foi possível salvá-la após um segundo encalhe e ela acabou morrendo. "Desencalhar uma baleia é muito difícil, há que se fazer uma avaliação pragmática sobre a possibilidade de salvá-la porque na maioria das vezes isto não é possível", diz.

Por: Terra

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Audiência aos apostadores, criadores e organizadores de rinha em Samonte

As 92 que foram detidas em uma rinha de galo em Santo Antônio do Monte devem participar de uma audiência no fórum da cidade no próximo dia 27. Os suspeitos podem responder por maus tratos a animais, que dá de três meses a um ano de prisão.

Brasil: Saúde investiga morte de 79 animais após vacina contra raiva

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que pode haver relação entre a morte de cães e gatos com a vacina usada nas campanhas de imunização dos animais contra raiva. Foram identificadas 79 mortes de animais vacinados em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte - sendo 41 de cães e 25 de gatos. No Estado de São Paulo, a vacinação está suspensa desde agosto.

De acordo com a secretaria, os casos podem estar relacionados à imunização - já que os sintomas apareceram 72 horas após a aplicação da vacina - ou com reações individuais de cada animal. Por isso, permanecem sob investigação para identificação da causa específica. "Apesar de estarem temporalmente associados à vacinação, esses eventos permanecem sob investigação", diz a nota da pasta.

Mesmo sem resultados conclusivos, o ministério mantém a recomendação de continuidade da vacinação de cães e gatos contra raiva, porque o número de mortes está abaixo do esperado. "Com base nas informações disponíveis até o momento, não há evidências suficientes para recomendar a interrupção da campanha antirrábica", afirma a nota.

Segundo a pasta, a vacina de cultivo celular, que garante imunidade de um ano, passou a ser usada em 2010. A dose é mais segura e atende às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme o ministério. A empresa Biovet, fabricante da vacina mais usada nas campanhas públicas, tem registro e licença no Ministério da Agricultura há oito anos e comercializa o produto em clínicas veterinárias particulares de todo o País.

Desde junho, 17 Estados e o Distrito Federal vacinaram, juntos, mais de 1,37 milhão de animais. Desse total, 14 Estados e o DF utilizam somente a vacina do laboratório Biovet, enquanto Roraima, Minas Gerais e Bahia usam vacina de outra empresa. Sobre a suspensão da campanha em São Paulo, o ministério informou que a medida será reavaliada dentro de duas semanas.

Foi confirmado hoje o primeiro caso de raiva humana transmitido por cão neste ano. O paciente foi atacado há três meses, por um animal infectado na cidade de Chaval (CE). Ele está sendo submetido ao mesmo tratamento antirrábico aplicado em um paciente de Floresta (PE), em 2008, que se tornou o terceiro sobrevivente no mundo à raiva humana. Até junho deste ano, foi registrada uma morte pela doença no Rio Grande do Norte, transmitida por morcego.

A raiva é uma doença viral transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%. Em 1990, foram notificados 73 casos de raiva humana no Brasil. A partir de 1995, o número passou a cair, chegando a dois casos, no ano passado, de acordo com o governo federal. O ministério atribui a queda às ações de vigilância, como a vacinação de cães e gatos.

Por: G1

Brasil: Porcos são apreendidos em área perto do Galeão, no Rio

Agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) e da Secretaria estadual do Ambiente apreenderam cerca de 15 porcos nesta terça-feira (14) durante uma operação na localidade conhecida como Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio. O local da apreensão fica próximo à cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim.

O objetivo da ação é combater o aumento do número de urubus na região, o que prejudica e coloca em risco o tráfego de aeronaves. Eles seriam atraídos pelos dejetos dos porcos criados em chiqueiros sem qualquer condição de higiene. Segundo a Infraero, o Galeão é um dos recordistas no Brasil em relatos de incidentes envolvendo aves.

De acordo com a Secretaria estadual do Ambiente, cinco pessoas criavam aproximadamente 100 porcos espalhados pela área em diversos chiqueiros. Eles teriam sido notificados há 15 dias para recolherem os animais e desocuparem o local. Um deles, no entanto, não seguiu as recomendações e, com bastante trabalho, os agentes recolheram os animais que ficaram.

A ação foi acompanhada pela secretária estadual do ambiente, Marilene Ramos. Ela disse que os chiqueiros construídos às margens da Baía de Guanabara constituem crime ambiental, pois ocupam irregularmente uma área protegida. Ela também ressaltou que os porcos são criados sem qualquer cuidado e seus dejetos, bem como seus restos – já que muitos são abatidos ali mesmo - são despejados nas águas da Baía, o que agrava a poluição.

Com a ajuda de uma retroescavadeira e de caminhões, a equipe demoliu os chiqueiros e os porcos, apreendidos, foram levados para um curral, em Itambi, onde serão examinados e se estiverem em boas condições de saúde, serão abatidos para consumo. Também apoiaram a operação policiais do Batalhão Florestal, do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual e do 17º Batalhão de Polícia Militar (Ilha do Governador).

O chefe da Cicca, José Maurício Padrone, afirmou que a Secretaria está adotando as medidas cabíveis e vai fiscalizar para que não sejam construídos novos chiqueiros na região. Ainda segundo ele, outras medidas estão sendo adotadas para erradicar definitivamente a presença de urubus perto do aeroporto, como o fechamento de lixões clandestinos.

Por: G1

As cobras mais belas do planeta



O site Environmental Graffiti elegeu aquelas que considera as espécies de cobras mais bonitas da natureza. Veja a seguir imagens de todas as eleitas


A 10ª mais bela, de acordo com o site, é a cobra do leite hondurenha, que é rubro negra, lembrando uma cobra coral, e possui escamas brilhantes


Já a cobra rato do Texas não possui pigmentação, sendo toda branca. Não é venenosa e é encontrada apenas nos estados americanos do Texas, Arizona e Louisiana


A cobra rato negra é carnívora e come outras cobras, além de ser imune a seus venenos


A espécie de nome mais interessante (ou pelo menos mais complicado) dentro do ranking se encontra na sétima posição. A periquitambóia é encontrada principalmente na Amazônia. Possui grandes dentes frontais, utilizando-os para caçar pequenos mamíferos. Ela só dorme em uma posição (a da imagem), assim como a vencedora do ranking. São parentes distantes.

Quem dificilmente é caçada é a Melanophidium bilineatum: apenas três exemplares da espécie foram capturados por humanos. Não se sabe como ela vive na natureza, de tão misteriosa.

Uma cobra albina, como diz seu nome, que combina amarelo e branco, merece estar no top 5. A píton birmanesa albina é muito utilizada por treinadores. Ela retém sua cor amarela mesmo produzindo pigmentos derivados de carotenóide.

Diferentemente da anterior, a cobra salamanta mistura laranja e marrom e o briho de suas escamas chama a atenção. É encontrada no Brasil e vive por até 20 anos


A cobra coral oriental é extremamente venenosa. A cada ano, a média de humanos picados por ela é de aproximadamente 20. Não há soro para seu veneno. Quem é picado por ela não consegue respirar direito por horas


Não há soro para seu veneno. Quem é picado por ela não consegue respirar direito por horas


A mais bela, segundo o site, é encontrada na Papua Nova Guiné, Indonésia e Austrália


A píton-verde-arborícola está em risco de extinção graças à caça clandestina e à destruição de seu habitat




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

92 são pessoas são presas e seis menores apreendidos em rinha de galo em Samonte

Várias pessoas foram presas numa rinha de galo neste sábado (11) em Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Noventa e duas pessoas foram presas e seis menores apreendidos. São criadores e apostadores de Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Mais de 160 aves estavam no local.

As competições eram realizadas num sítio no meio do mato e cercado por telhas. Foi esse excesso de cuidado que despertou a atenção da polícia. Depois de uma denúncia anônima policiais foram ao local e ficaram esperando.

A data e local do encontro foram marcados pela internet. De acordo com a polícia, cada competidor recebeu uma senha pela internet e, ao chegar no local, gritava o número e a porta era aberta. No momento em que mais um competidor entrava a polícia entrou junto e fez o flagrante.

Muitos galos, de tão machucados, nem conseguiam ficar de pé. Foram apreendidos, também, um caderno de anotação, munição para revolver, além do prêmio: uma moto zero quilômetro. Além do crime de maus tratos a animais, os suspeitos podem responder ainda por prostituição e tráfico de drogas. O homem apontado como coordenador da competição é um ex-policial militar. A suspeita é que este seria a segunda competição no local.

Por: TV Integração / Globo Minas

Pássaros são flagrados tentando roubar comida de cão-da-pradaria

Um cão-da-pradaria foi atacado por estorninhos no zoológico de St. Louis, no Missouri (EUA), que tentaram roubar sua noz. A luta bizarra por comida foi registrada pelo fotógrafo Tad Arensmeier. Apesar dos ataques, o cão-da-pradaria conseguiu manter sua noz.


Por: G1

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cães abandonados há 4 meses em casa são resgatados no interior de SP

Um grupo de proteção aos animais resgatou cinco cães abandonados pelo dono há quatro meses em uma casa em Rio Claro, a 173 km de São Paulo, nesta quinta-feira (9). O Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Gada) conseguiu uma ordem judicial para fazer a retirada dos animais, que foram encontrados magros e enfraquecidos no quintal da casa.

Vizinhos contaram que o dono viajou e teria deixado uma moradora do bairro responsável pelos cachorros. Apesar disso, os animais receberam pouca água e comida. Aves que também eram criadas no quintal foram devoradas pelos cães. “Vai levar de três a quatro meses para eles terem uma recuperação boa, para eles recuperarem o peso”, disse o veterinário André Luiz Caperucci.

Os cachorros foram retirados e levados para o canil do Gada, onde vão receber tratamento. O canil tem 200 cães somente em uma unidade. Nesta quinta, 20 animais foram recolhidos na cidade por maus-tratos. “Esse tipo de crime está crescendo assustadoramente em Rio Claro. O povo pensa que maltratar animal não dá nada, mas dá sim”, disse a presidente do Gada, Roberta Escrivão de Campos. A pena para esse crime vai de três meses a um ano de prisão, além de multa.

Por: G1

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Curitiba é multada em R$ 100 mil por descarte de lixo hospitalar em aterro sanitário

O Ibama multou a Prefeitura de Curitiba (PR) em R$ 100 mil pelo descarte de lixo hospitalar em um aterro sanitário. O município, autuado ontem, tem 20 dias para recorrer.

A fiscalização afirma que a prefeitura infringiu resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que determina que o lixo hospitalar deve ser destinado a "estabelecimentos licenciados para receber e tratar este tipo de resíduos'', o que não é o caso do aterro sanitário da Caximba.

A legislação estabelece punição a quem "deixar de dar destinação ambientalmente adequada a produtos, subprodutos, embalagens, resíduos ou substâncias quando assim determinar a lei ou ato normativo".

A Superintendência do Ibama no Paraná constatou o descarte de lixo hospitalar no aterro no último dia 20 de agosto, após o caso ser denunciado pelo Ministério Público do Paraná.

OUTRO LADO

A Prefeitura de Curitiba, por meio de nota do secretário municipal do Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto, informou que irá recorrer da autuação.

Andreguetto argumenta que o lixo encontrado no aterro sanitário não é ''resíduo hospital usado, mas sim material limpo, fora do prazo de validade''.

Segundo a nota, a Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba autuou dois hospitais pelo descarte do material no aterro sanitário, com base no plano de gerenciamento de lixo do município. Pelo plano, o material não utilizado e que é descartado deve ser reciclado e não enviado ao aterro sanitário.

O fato de o município ter autuado os hospitais que fizeram o descarte indevido também será usado na justificativa da prefeitura ao recorrer da multa do Ibama.

Por: Folha

Empresa italiana vai construir três parques eólicos na Bahia

O Enel Green Power, grupo da empresa de energia elétrica italiana Enel, venceu leilão para a construção de três parques eólicos para gerar um total de 90 megawatts na Bahia, informou nesta sexta-feira (3) em nota a companhia.

Com uma capacidade instalada de 30 MW cada um, Cristal, Primavera e São Judas, como se chamarão estes três parques, serão capazes de gerar mais de 390 mil MWh anuais, o que é igual ao consumo de aproximadamente 245 mil lares brasileiros e evitar a emissão de cerca de 270 mil toneladas de CO2 na atmosfera, acrescenta o Enel.

Os parques eólicos serão construídos na Bahia e, devido a sua situação semiárida, aproveitará os incentivos dirigidos ao desenvolvimento da infraestrutura, acrescentou a empresa.

Segundo a elétrica, os três parques eólicos começarão a operar na segunda metade do ano de 2013.

O Enel também adquiriu o direito a assinar um contrato de 20 anos para vender a eletricidade gerada das três fábricas através da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica a um preço indexado a 100% da inflação brasileira.

"Este resultado é muito importante para nós, dadas as excelentes qualidades de nossos projetos em termos de produtividade, competitividade de custo e retorno sobre investimento," disse Francesco Starace, Presidente do Enel Green Power.

"Além disso, estamos reforçando nossa presença no Brasil, [...] expandindo também nossa atividade na geração de energia. O Brasil é um grande mercado com recursos renováveis abundantes, e com uma demanda de energia que reflete uma economia em contínuo desenvolvimento", acrescenta Starace.

Por: Folha